LIRAa aponta médio risco para infestação da Dengue
Pesquisa realizada no município, em 484 imóveis, apontou que a incidência maior está dentro das casas
Publicado em 19/04/2018 10:24 - Atualizado em 19/04/2018 10:36
Cumprindo o calendário Nacional de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa) para incidência de focos do mosquito, o município de Carmo da Mata, entre os dias 02 e 06 de abril, realizou a sua pesquisa de classificação e chegou ao índice 1,9%, o que coloca o município em uma situação de médio risco para a propagação de uma epidemia de dengue.
Para o levantamento, a cidade foi dividida em duas grandes áreas e em ambas foram registradas a presença do mosquito, o que mostra que ainda se encontra uma grande quantidade de mosquitos e, com isso, um risco eminente de transmissão da doença. De acordo com o Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, os depósitos predominantes foram os móveis que estão dentro das casas ou quintais, tais como bebedouros de animais, jarras com flores, tambores, entre outros. Ainda segundo o setor, também foram encontradas larvas em depósitos fixos, como calhas, ralos, caixas de passagem de água, poças de água em lajes de casas e, por fim, também em recipientes descartáveis: latas, plásticos, lonas, sacolinhas, entre outros.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a eliminação desses focos e dos recipientes implica diretamente a participação dos respectivos moradores que precisam estar mais atentos e aumentar a parcela de contribuição não deixando lixo exposto, limpando as calhas, tampando caixas d’água, cobrindo lajes, lavando os bebedouros de animais diariamente. “São essas ações da população, em parceria com o trabalho de supervisão da Equipe de Controle de Endemias, que se tornam essenciais para a prevenção da doença”, disse em nota, que ainda divulga que a pesquisa apontou que, em cada 100 recipientes pesquisados, 2,3% tiveram resultados positivos para a incidência de Aedes Aegypti.
Outro problema confirmado pela pesquisa é a ocorrência, em grande número, de larvas do mosquito em terrenos baldios e mal cuidados. O setor também enfatiza a importância dos proprietários de lotes e terrenos em mantê-los limpos e livres de criadouros e infestações do mosquito e outras pragas.
Conforme a secretaria, esse resultado corresponde a uma pesquisa aleatória, onde foram trabalhados 484 imóveis que serviram para mostrar a atual situação e, assim, para que sejam tomadas as medidas de prevenção ainda em tempo, “contando com a primordial participação de todos nessa luta: comunidade, associações de moradores, empresários, comércio, todos os órgãos municipais e todos os cidadãos carmenses”, enfatizou.
por Assessoria de Comunicação